FUNDAÇÃO DIETER MORSZECK
Missão de ajuda nas Bahamas
Fundação Dieter Morszeck está ajudando as vítimas do furacão Dorian nas Bahamas. Três aviões levaram equipes médicas, água potável e alimentos para as ilhas e as pessoas que precisavam de assistência médica foram transportadas de avião.
Três aviões da Fundação Dieter Morszeck, sediada em Colônia, iniciaram voos de resgate para as Bahamas, de acordo com um comunicado à imprensa. As primeiras missões decolaram na última quinta-feira(05.09.2019) de Fort Lauderdale, na Flórida, para o nordeste das Bahamas, que foi duramente atingido. Até o momento, cerca de 100 pessoas feridas e doentes foram transportadas das ilhas devastadas para a capital Nassau ou para a Flórida, onde estão recebendo assistência médica. No caminho para lá, os aviões transportam água potável, alimentos e produtos de higiene para a população das ilhas gravemente atingidas pelo furacão.
As três aeronaves da fundação são equipadas com flutuadores e podem decolar e pousar tanto na água quanto em pistas pavimentadas: O Quest Kodiak 100, o Pilatus Porter PC-6 e o Cessna 206 estão em uso, com espaço para até oito passageiros ou uma tonelada de carga. Os pacientes podem ser transportados deitados, se necessário. As aeronaves foram adquiridas pela Dieter Morszeck Fundação para prestar assistência médica aos habitantes da selva no Brasil.
Resgatamos pessoas que se feriram ou ficaram gravemente doentes em decorrência do furacão Dorian. Nos voos de saída para as ilhas, as aeronaves transportam água potável engarrafada, alimentos enlatados e produtos de higiene. Nossas pequenas aeronaves também chegam às ilhas mais distantes no nordeste das Bahamas onde muitas pessoas perderam todos os seus bens e tiveram suas casas destruídas, estão vivendo em condições higiênicas muito difíceis. Desde o início da missão, mais de 55 toneladas de água potável, alimentos e suprimentos de emergência foram levados para as ilhas remotas como parte dos voos de resgate.
As aeronaves da fundação podem aterrissar em pequenos aeródromos ou diretamente na água para buscar pessoas em perigo nas praias ou em barcos. “As missões são muito exigentes. Também podemos pousar na água com nossos flutuadores, mas há muita madeira e lixo flutuando lá depois da tempestade, o que pode ser perigoso”, explica o piloto profissional Cedric Gitschenko, de Zurique, que vive meio período nas Bahamas e atualmente está voando em missões de resgate sem parar. As missões também são difíceis em nível humano, “quando vejo o que a tempestade fez, meu coração sangra. Mas, graças à Fundação Dieter Morszeck e aos inúmeros voluntários da Flórida, podemos fazer nossa parte para, pelo menos, aliviar parte do sofrimento.”